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JCOL Humberto Mello nome do seu negócio primeiros passos

O Nome do Seu Negócio – Primeiros Passos

Humberto Mello

Índice

Como escolher o nome do seu negócio?

Após trinta anos no mercado de trabalho, tanto como empregado quanto empreendedor, decerto pude observar (e sentir na pele) a primeira dificuldade daqueles que se inserem nos caminhos do empreendedorismo: A ESCOLHA DO NOME DO SEU NEGÓCIO.

Quando se trata de negócio, empreendedores iniciantes e consultores de negócios, às vezes, podem não imaginar a força de um nome.

No entanto, não quero tratar, agora, do nome comercial, marca, razão social, nome fantasia e outras terminologias aplicadas a diferentes fases da criação de uma empresa. Vou-me concentrar então no NOME DO SEU NEGÓCIO, no sentido amplo.

Apelido?

Pense no significado de um apelido. No entanto, não na forma jocosa como se referem a algumas pessoas, mas no apelido como designação especial de alguém ou de alguma coisa. Digo-lhe mais: na expressão pela qual conhecemos alguém, alguma coisa ou ALGUM NEGÓCIO.

Quando comecei a trabalhar, em 1981, numa instituição financeira, a primeira ação da equipa na qual me inseri foi me “rebatizar”. O meu nome é José Humberto Andrade Mello Rodrigues (eu sei, eu sei, é grande). Com efeito, muitos me chamavam de “Zé” (para desespero dos meus pais que, com todo carinho, escolheram os 5 nomes que possuo). Outros (mas poucos) me chamavam de José Humberto. Voltando ao primeiro emprego, havia pelo menos 4 Josés diferentes. Portanto, escolheram “Humberto”.

Viram? Fui rebatizado em 1981!

O nome do meu negócio passou a ser Humberto. É, porque o meu negócio era EU MESMO (só que eu não sabia disso).

Batizando seu negócio

Batizar o seu negócio é portanto uma das mais importantes decisões de marketing que você deve e pode tomar.

Então, para que serve um nome?

É uma forte ferramenta de vendas, enquanto for bem utilizado na propaganda.

Corretamente escolhido, o nome pode então fortalecer a imagem do empreendimento, trazer clientes da concorrência e atuar como alavancador da expansão da empresa.

Ao abrir um negócio, da empresa individual à sociedade anônima, corre-se decerto o risco de se escolher um nome através de análises emocionais da situação. Todos se acham capazes de escolher um nome sem ajuda de um consultor. Isto acontece nas empresas de “cimento e cal” e na Internet, também.

O início da caminhada do seu negócio

Primeira vez por aqui? Escolhendo um nome? Portanto, vamos lá:

  1. Pense em um nome específico e único, tanto quanto seja possível;
  2. Não pense, nem escolha um nome que possa conflitar com o de outras companhias que atuam no mercado.

O nome José Humberto Consultoria não afeta (ou dificilmente afeta) outras consultorias estabelecidas na praça.

Por outro lado, uma cadeia de panificadoras chamada Extra Pães encontraria conflito frente a homônima rede de hipermercados já estabelecida.

O conflito (decorrente do registro de marca, sobre o qual podemos falar oportunamente) pode se dar, inclusive, fora do país de origem. Blocos regionais, como é o caso do Mercosul, cada vez mais, são alvo de empresas regionais ou multinacionais, que se instalam com o mesmo nome em diferentes países, ou vendem produtos do mesmo nome em nações diferentes.

Lembre-se que o nome do seu negócio, em muitos casos, pode ser o nome do produto que você vende. O seu produto pode ser você mesmo.

Globalização?

Nas palavras, certamente inspiradoras, de Eduardo Bassi, em seu livro Empresas Locais e Globalização: “A globalização alterou e continua alterando radicalmente o ambiente social, político, cultural e econômico da humanidade, provocando mudanças profundas a velocidade sem precedente na história. Seus impactos mais visíveis são o aumento no comércio e nos investimentos internacionais, afetando assim mercados locais e internacionais e suas empresas. Outras de suas manifestações, como emergência de blocos econômicos, crises financeiras internacionais, fusões, aquisições, inovações tecnológicas, desemprego etc. ocupam cada vez mais espaço na mídia e na atenção de governos, empresários, executivos, sindicatos e indivíduos.

Por muito recente, o fenômeno ainda não foi compreendido em toda sua extensão e complexidade. Seja como for, para o bem ou para o mal, a globalização é o ambiente econômico da atualidade, no qual trafegam com mais desenvoltura as empresas multinacionais, mas do qual não podem escapar as nacionais – grandes ou pequenas, industriais, comerciais ou de serviços.”

A partir destas observações, “para o bem ou para o mal”, também a queda das barreiras comerciais e a Internet favorecem o empresário que sabe navegar nestas águas. Ele pode se tornar uma força mundial, ao pilotar bem seu empreendimento.

Neste ambiente, mais uma vez ressalto que o fator mais importante no marketing além-fronteiras é o nome do seu negócio. Se ele não traduzir bem o seu negócio, poderá, por outro lado, prejudicá-lo. Poderá barrar sua expansão. Poderá trabalhar contra você.

Há empresas que se especializaram em nomes foneticamente agradáveis em várias línguas. Xerox, Sony e Kodak foram exemplos desta universalidade fonética.

Quem é este ilustre desconhecido?

J.H.A.M.R- são as iniciais do meu nome: José Humberto Andrade Mello Rodrigues.

Fácil, não? Ora! Por que não havia pensado nisso antes? JHAMR Ltda.!!!! Todos vão se lembrar. Afinal, todo mundo tem meu cartão de visitas e basta-me dizer que minha empresa é formada pelas letras iniciais do meu nome completo e todos os meus problemas de marketing estarão resolvidos.

Imagine-se procurando pela JHAMR numa lista telefônica. Seria fácil me encontrar?

Por isso, eu aproveito a força do único nome: Humberto.

É claro, ele pode ser confundido com Alberto, Roberto, e outros. Nestes casos eu levanto a mão direita (ou esquerda, como quiser) e faço, com o indicador, o número um:

“1”+ “Berto” = Humberto.

Um pouco de criatividade não faz mal, quando se trata de fixar o nome do seu negócio.

Como é que é?

Soletre e pronuncie o nome do seu negócio. Você consegue fazê-lo sem problemas?

Isto importa, mesmo?

Vamos voltar ao JHAMR Ltda. Um fornecedor, ao telefone, solicita os dados da minha empresa, a fim de me enviar uma determinada mercadoria. Dialogamos:

-Eu (de modo solícito): “JHAMR”. (que soou assim: “jâmer”).

-Fornecedor (fuzila) : “Como é que é?”

-Eu (pacientemente): “Jota”, “Agá”, “A”, “Ême”, “Erre”.

Será que ele entendeu? Quanto tempo e esforço foram necessários para o entendimento correto?

Além da mercadoria, o fornecedor, amigo, parceiro e outros desejam nos enviar correspondência, cheques (que bom!), procurar o nome do seu negócio em diversos diretórios de informação, enfim, querem nos conhecer e reconhecer.

Se tudo isso não bastasse, saiba que o nome do seu negócio pode garantir que as pessoas irão encontrá-lo, sempre que precisarem de você.

Um abraço!

Humberto Mello

Consultor e Formador – Especializado em Ferramentas Ágeis e Visuais para Tomada de Decisão.

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Humberto Mello

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